RESENHA ALYSSON

Resenha do livro O mal estar na civilização de Sigmund Freud (1930): Tradução Paulo César de Souza. In: Obras completas de Sigmund Freud, São Paulo: Cia.das Letras, 2010.

Sigmund Freud, nascido Sigismund Schlomo Freud 1856-1939), a 06 de maio de 1856, em Freiberg, na Moravia, tornou-se o fundador da Psicanálise. Era filho de um comerciante, Jacob Freud, e de sua segunda esposa, bem mais jovem, Amália Nathanson – De família judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos de idade sua família transferiu-se para Viena por problemas financeiros e problemas de saúde. Freud ingressou em 1873 na faculdade de medicina da Universidade de Viena, onde se dedicou à pesquisa científica: inicialmente, ingressou em uma pesquisa sobre as enguias da cidade de Trieste. Em seguida, tomou parte nas pesquisas do professor Ernst Brücke no campo da fisiologia. Em especial, Freud dedicou-se ao setor de anatomia e histologia do cérebro humano. Em 1877, Freud mudou seu nome para Sigmund Freud. Em 14 de Setembro de 1886, em Hamburgo, Freud casou-se com Martha Bernays, o casal teve seis filhos. Sigmund Freud faleceu no dia 23 de setembro de 1939, deixando uma herança incalculável para as próximas gerações. Em o “O Mal-Estar da Civilização” (1930). Freud expõe como teoria que a civilização com suas restrições produzem uma inquietação moral nos homens, visto que existe uma oposição irremovível entre as imposições da civilização e as da pulsão. Onde o indivíduo é sacrificado renunciando seus desejos para o bem da civilidade social. Freud aborda a utilização de vários conceitos em o mal esta na civilização como: religião, libido, narcisismo, ego, superego, neurose, sadismo, psicose, felicidade, sofrimento entre outros. Freud aponta as pulsões agressivas do homem como impedimento para a civilização, entende que a civilização consegue-se dominar o perigoso desejo de agressão do indivíduo, quando se mantém no homem um sentimento de culpa onde a agressividade é introjetada por