Resenha Agrobussines

RESENHA CRÍTICA
Furtado, Rogério, Agribusiness Brasileiro: A história. Editora Evoluir Cultural, São Paulo, 2002.
Resumo Capítulo 7: Os Novos Atores
O livro é constituído por 10 capítulos, cujo objetivo é dar uma visão geral agronegócio brasileiro nos primeiros quinhentos anos, mostrando a sua situação em um cenário mundial.
No capítulo 7, Furtado (2002) começa discutindo sobre o fato de que 51 milhões de pessoas viviam em território nacional, onde desses 80% residia no campo. Todos os processos das atividades realizadas no campo faziam uso do trabalho humano, ao qual empregavam enxadas e ferramentas manuais. A agricultura local era totalmente voltada para a subsistência das famílias, vendiam somente o que sobrava. Como tal, as pesquisas realizadas à cerca de produtos químicos, inseticidas e herbicidas, era realizada por instituições européias, onde a informação obtida ficava restrita a somente um pequeno grupo de fazendeiros da época.
No Brasil, começou o interesse sobre as indústrias de máquinas e de insumos agropecuários, com contribuição de indústrias norte-americanas, cujo objetivo era levar informações técnicas para os produtores rurais. A partir daí surge a Revolução Verde, onde o Brasil esta em boas condições de crescimento da economia e a urbanização do aquém do esperado. Em 1960 os gastos com a importação de óleos vegetais aumentaram, sem perspectiva de redução. O golpe militar contribuiu para a ocupação da região centro-oeste, cujo intuito era transformar o Brasil em uma potencia. Dessa forma, a agropecuária tinha que produzir mais, exportar, absorver insumos e maquinas, e tornar viável a implementação de novas indústrias. É o início do ciclo da soja.
A primeira lavoura de soja no Brasil foi inaugurada em 1882 por um sitiante baiano. Na região Sul do país, a soja surgiu através de um pastor norte- americano que trouxe a semente e insistiu para que os agricultores a misturasse com a ração dada aos porcos. O que foi um sucesso total. A partir