Resenha: adequação ambiental dos processos usinagem utilizando produção mais limpa como estratégia de gestão ambiental
Com o intuito de minimizar os efeitos danosos do fluido de corte na indústria de usinagem, se pensou em tecnologias novas para ser utilizadas no processo. As novas leis sobre comportamento ambiental restringem o uso de fluidos de corte forçando assim as empresas a se adequarem, garantindo um avanço tecnológico alternativo, representando um novo desafio tecnológico aos cientistas e engenheiros o que aumenta a importância a pesquisa ecológica como fator competitivo. No processo de usinagem exemplificado por Socovic&Mijanovic (2001) temos a ferramenta, materiais processados e a energia como variáveis de entrada e após o processamento temos o produto com as características referidas em termos de qualidade, eficiência econômica e viabilidade, em contra partida são encontrados resíduos e emissões, partes indesejadas do processo. Sabe-se que o fluido de corte é altamente poluente, tanto para o ambiente de trabalho quanto para o meio ambiente como um todo por este motivo é necessário fazer um tratamento adequado dos seus resíduos minimizando inclusive, os danos ocasionados por substancias secundarias, produto de reações durante o processo. Preocupa-se também com as perdas de fluido que ocorrem durante todo o processo de usinagem causando prejuízo financeiro, já existem estudos para acabar com este problema, pois segundo Byrne (1996) cerca de 30% do consumo total anual do fluido de corte é perdido. No manuseio do fluido de corte como medida preventiva para a saúde do trabalhador já que o processo gera vapores devido ao contato do refrigerante com superfícies quentes é usar óleo solúvel ao invés do integral, por seu efeito menos danoso, já que o fluido é altamente carcinogênico devido aos seus compostos dentre eles a N-nitroamina. O conceito de produção mais limpa foi criado pela UNEP( United Nations Environmental Program) em 1998, no qual o uso