Resenha 5 peles Milene Rocha Vieira
Aluna: Milene Rocha Vieira
Disciplina: Ergonomia
Professora: Márcia Batista
Referências: BATISTA, Márcia Luiza França da Silva. DISCURSOS INTRAMUROS: O Design, a Arquitetura, o Urbanismo e a Teoria das Cinco Peles, 2011.
A teoria das cinco peles foi criada por Hundterwasser, e ele propõe que, sendo a sociedade guiada pelo consumo, ela desvirtua o homem de sua natureza e da manutenção de seu bem-estar e do ambiente. As cinco peles, apresentadas na teoria são, em ordem, a epiderme; a vestimenta; a casa do homem; o meio social e a identidade; a humanidade, a natureza e o meio ambiente.
A primeira pele, a epiderme, é pessoal. Apesar de ter aspectos comuns entre todos os indivíduos e muitas vezes ser generalizada, ela define o sujeito individualmente pelas diferenças e suas relações, que podem ou não ser permitidas pela pessoa.
A segunda pele é a vestimenta. Além de ser a interação do sujeito com o outro, é uma expressão do indivíduo. Ela consiste também, em parte, no dimensionamento do espaço pessoal. Diferentemente dos animais, que demarcam seu território geograficamente, os seres humanos tem um limite mais abstrato, que se modela e locomove de acordo com os seus movimentos. Alguns estudiosos delimitam esse espaço numericamente, mas há divergências entre as medidas. Os valores não são estáticos, pois podem variar de acordo com a idade, sexo, cultura, entre outros. É comum, no entanto, a delimitação de um espaço pessoal quando num ambiente público. Pode-se notar um tipo de barreira formada por objetos, seja em mesas, bancos ou cadeiras, de forma que um território seja demarcado. Quando essa divisão espacial é impossível, pode ocorrer um distanciamento mental, como olhar em direções diferentes ou ouvir música com fones de ouvido. As roupas em si, porém, podem ajudar no afastamento ou atração de outros indivíduos. A segunda pele é o que auxilia o sujeito na execução de atividades cotidianas, e depende diretamente da primeira