requisitos funcionais e não funcionais
Antes de entrarmos nas características que definem a classificação de requisitos, é importante enfatizar que um sistema não é concluído com apenas um tipo de requisito. E que também não existe algum que é mais ou menos importante. Recapitulando o que já estudamos, requisitos definem o que o sistema deve fazer; portanto, quando eles são evidenciados, entende-se que devem ser contemplados e inseridos no software.
Sommerville (2011, pág. 60), destaca que os requisitos devem especificar todos os intentos do cliente, e que sejam de forma clara – os quais denominam pelo conceito de completude e consistência. Um fato que vamos estudar na próxima aula: as pessoas que fazem parte da empresa cliente, nem sempre são precisos em identificar corretamente um contexto.
De maneira geral, os requisitos são classificados em três tipos. São eles:
FUNCIONAIS;
NÃO FUNCIONAIS;
INTERFACE;
Relativo ao sistema a ser desenvolvido, pede-se: deve disponibilizar um grid na tela, que permitirá a visualização dos dados relativos a nossa conta bancária (saldo disponível para o saque). Essas informações poderão ser acessadas apenas com o interesse do cliente. Portanto, o grid somente será ativado (e também pode ser desativado) através do clique em um botão. Esse grid não poderá durar mais do que 3 segundos para aparecer ao cliente.
EXEMPLO:
Separando corretamente os requisitos especificados no exemplo acima, visto que não houve preocupação em de distinguir – ou seja, temos uma aglutinação de requisitos, o resultado seria:
FUNCIONAL
Sistema deve possuir um módulo para saque;
No módulo de saque deve ser disponibilizado um grid para a visualização do saldo;
O grid pode ser ativado ou desativado, dependendo do interesse do cliente;
NÃO FUNCIONAL
Software deve possuir características de confiabilidade, pois trabalha com dados sensíveis (saldo de conta).
O tempo máximo para visualizar as informações no grid é de 3 segundos.
Muitas vezes é difícil discernir entre