República velha
O período inicial da vida Republicana Brasileira, conhecido como “República Velha” iniciou em 1889 através da Proclamação da República e se estendeu até a Revolução de 1930. Foi assim chamado em oposição a “República Nova” que foi considerada um marco na história da República Brasileira em virtude das grandes transformações ocorridas neste período.
A chamada “República Velha” dividiu-se em: República da Espada (1889-1894) e República Oligárquica (1895-1930).
A República da Espada foi um período dominado pelos militares que eram centralistas, partidários de um poder central forte. Chefiada inicialmente pelo Marechal Deodoro da Fonseca foi marcada, entre outros, pela separação entre Igreja e Estado, naturalização dos imigrantes residentes no Brasil, promulgação da Constituição de 1891 e pelo “encilhamento” que foi uma política emissionista que gerou especulação e inflação, controlada posteriormente no Governo de Floriano Peixoto o “Marechal de Ferro” que conteve rebeliões como o Manifesto dos Treze Generais , a Revolta da Armada e a Revolução Federalista.
Na República Oligárquica eram defendidos os interesses dos grandes fazendeiros, particularmente os cafeicultores. Para se perpetuarem no poder, a elite dominante criou um mecanismos chamado “Política dos Governadores” onde os representantes eram escolhidos mediante pactos entre o governo federal e as elites estaduais através do Coronelismo (“voto de cabresto”) com as eleições sendo fiscalizadas pela “Comissão de Verificação” do Congresso Nacional (que oficializava os resultados muitas vezes fraudulentos). Ainda nesta período, houveram várias revoltas armadas como Canudos, Contestado, Revolta da Vacina, Revolta da Chibata e o surgimento do Cangaço (banditismo social).
No período da República Velha, a economia brasileira era essencialmente agrária e exportadora, tendo como principal produto o café, que sofreu a crise de superprodução com a consequente queda dos preços, sendo