republica fardada
Os oficiais golpistas vitoriosos se auto-intitularam Comando Supremo da Revolução e deram começo, através do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964, a uma série de expurgos nos setores progressistas em geral - militares, intelectuais , jornalistas, políticos, lideranças sindicais e populares, funcionários civis, professores. Em Seguida, impuseram – via Congresso Nacional – a escolha do marechal Castelo Branco, um dos principais conspiradores antijanguistas, para completar aquele mandato. A direita civil – leia-se UDN: Lacerda, Magalhães e (PSP) Adhemar de Barros – pensara que os militares tinham expulsado Jango para chamá-la, enfim, como em outras ocasiões, a “limpar o Brasil dos esquerdismos e devolver o poder a civis confiáveis”. Entretanto, para decepção dos acima mencionados – e também para JK – desta vez não seria assim. Os militares iriam “arrumar a cama”, mas não para outros deitarem.
Produto do consenso militar do momento, assumiu Castelo Branco. Repressão acentuada, austeridade, manutenção de algumas aparências democráticas remanescentes, política econômica destinada a devolver a confiança ao capital estrangeiro, privilégios às elites, controle dos trabalhadores e das forças populares, crescente restrição à atividade política e partidária – este era o futuro próximo que aguardava o Brasil.
Os presidentes da República Fardadas foram.
Governo Castelo Branco (1964-1967)
Governo Costa e Silva (1967-1969)
Governo Médici (1969-1974)
Governo Geisel (1974-1979)
Governo Figueiredo (1979-1985)
Um golpe militar caracterizado pela tomada do poder de um país pelos militares, num golpe de Estado, instaurando um regime de ditadura militar com o pretexto de defender o país de interesses exteriores ou de ameaças interiores. Geralmente é decretado um estado de sítio, regido segundo a lei marcial, sendo