REpublica fardada
Os golpes militares podem ser relativamente "pacíficos", quando não há uma reação popular contrária, ou quando a população apóia os golpistas, mas podem também ser sangrentos, quando a população é dividida quanto ao apoio aos golpistas ou quando uma nação estrangeira intervém no processo.
Os oficiais golpistas vitoriosos se auto intitularam Comando Supremo da Revolução e deram começo, através do Ato Institucional nº 1, de 9 de abril de 1964, a uma série de expurgos nos setores progressistas em geral - militares, intelectuais , jornalistas, políticos, lideranças sindicais e populares, funcionários civis, professores. Em Seguida, impuseram – via Congresso Nacional – a escolha do marechal Castelo Branco, um dos principais conspiradores anti janguistas, para completar aquele mandato. A direita civil – leia-se UDN: Lacerda, Magalhães e (PSP) Adhemar de Barros – pensara que os militares tinham expulsado Jango para chamá-la, enfim, como em outras ocasiões, a “limpar o Brasil dos esquerdismos e devolver o poder a civis confiáveis”. Entretanto, para decepção dos acima mencionados – e também para JK – desta vez não seria