reproducao
O experimento foi desenvolvido, entre novembro de 2011 e abril de 2012, em seis propriedades leiteiras comerciais, sendo uma em Uberlândia, Minas Gerais, e cinco em Pirassununga, São Paulo, com manejos sanitários e reprodutivos semelhantes e assistidas 3789
Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 34, n. 6, suplemento 2, p. 3787-3794, 2013
Avaliação ginecológica e citológica em vacas Holandesas com mais de três repetições de cio por médicos veterinários. Foram incluídas apenas vacas da raça Holandesa, até cinco parições, três repetições de cio consecutivas após as respectivas inseminações artificiais (I.A.) e entre 100 a 200 dias pós-parto (dpp). Além disso, que estas vacas não apresentassem no seu histórico reprodutivo distocia, retenção de placenta ou metrite puerperal aguda e no histórico clínico cetose, hipocalcemia, deslocamento de abomaso, timpanismo, pneumonia, afeccções podais ou quaisquer outras doenças que tivessem que ter sido medicadas. Vacas com tratamento de antibioticoterapia local para mastite foram incluídas. Na propriedade, no dia da visita, os animais com o histórico reprodutivo e clínico compatível eram submetidos à avaliação do escore de condição corporal (ECC), exame ginecológico e citologia endometrial. Classificou-se o ECC de
1 a 5 (FERREIRA, 1990) e a média dos animais avaliados foi de 3,1 ± 0,8 (1,75 – 5,00).
As detecções de cio foram feitas por observação visual, pelo menos duas vezes ao dia, no período de 60 minutos cada avaliação, e em apenas uma propriedade com auxílio do sistema pedômetro.
As I.A. foram realizadas por inseminadores experientes e o sêmen utilizado era armazenado em botijões criogênicos contendo nitrogênio líquido, e proveniente de empresas registradas e habilitadas pelo Ministério da Agricultura.
No exame ginecológico realizou-se a inspeção direta de vulva e vestíbulo vulvar, palpação retal, ultrassonografia, vaginoscopia e coleta