Reportagem - Hospital Colonia
Inúmeras vezes não haviam diagnósticos de doença mental entre os pacientes, alguns eram enviados para lá por fazerem parte de algum grupo marginalizado pela sociedade, como: homossexuais, negros, profissionais do sexo, alcoólatras, meninas grávidas durante a adolescência, etc.Os internos eram tratados de maneira desumana, em condições semelhantes ou piores que as do holocausto judeu, gerando medo nas pessoas das cidades vizinhas e levantando a questão: Realmente era um manicômio ou tratava-se de um campo de concentração ? Esta questão está presente no livro: Holocausto brasileiro, de Daniela Arbex, livro este que serviu de base para grande parte do conteúdo desta matéria.
Depósito Humano
O maior hospício do Brasil, não é um dado positivo, é uma mancha na História
O maior hospício do Brasil funcionou em Barbacena, na região central de Minas Gerais, chamado de Hospital Colônia, o edifício foi palco de verdadeiras torturas de 1950 a 1980, doentes mentais e principalmente pessoas sem essas patologias foram torturadas e mortas dentro do hospital psiquiátrico e, até hoje, as denúncias de maus-tratos não foram investigadas e não houveram punidos.
Na época em que o manicômio funcionava, os pacientes eram enviados ao local de trem e sem se quer tomar conhecimento do motivo e das sessões de terror a que seriam submetidas ao passarem da portaria
O desembarque
A fama de Barbacena
Como as pessoas reagiam a barbaridade do Colônia
Tão cruel quanto tratamento recebido no "hospital", era a forma que essas pessoas eram levadas para lá, o real motivo para internação se dava a pessoas que não se “encaixavam” na sociedade, já que cerca de 70% dos pacientes não tinham patologias, pessoas com deficiências físicas, filhas de fazendeiros que engravidavam antes do casamento, ou quem reivindicava o direito de igualdade, como caso de Conceição Machado, que ao cobrar do pai o mesmo valor que