Centro hospitalar psiquiátrico de barbacena
O primeiro hospital psiquiátrico de Minas Gerais foi criado em 1903, como Assistência aos Alienados do Estado, onde antes funcionava um sanatório particular para tratamento de tuberculose, o qual havia falido e estava desativado. Instalado então, nas dependências do antigo Sanatório de Barbacena, o “hospício”, segundo registros históricos, está situado nas terras da antiga “Fazenda da Caveira” cujo proprietário era Joaquim Silvério dos Reis, conhecido na história mineira como o delator do movimento dos Inconfidentes.
Segundo historiadores, um outro motivo teria levado o hospital para a cidade. Quando da escolha da nova capital mineira, Barbacena foi levantada como uma das opções, entretanto, foi preterida por não possuir recursos hídricos satisfatórios e optou-se por Belo Horizonte; como prêmio de consolação, Barbacena ganhou o Hospital dos Alienados.
Assim, entrava em funcionamento o Hospício de Barbacena, depois, Hospital Colônia de Barbacena que teve como primeiro diretor o Dr. Joaquim Antônio Dutra. Sua capacidade inicial era de 200 (duzentos) leitos.
Nesta época, o Hospital era constituído de um Centro Hortigranjeiro além das oficinas, olaria e carpintaria.
Durante os primeiros 30 anos de funcionamento, o Hospital Colônia foi uma Instituição respeitável oferecendo atendimento humanitário a seus pacientes mesmo dispondo de métodos pouco eficientes em termos de tratamento.
Tendo em vista os bons resultados obtidos, o Hospital Colônia, passou a ser um ponto de convergência para todos os pacientes que as comunidades pretendiam curar ou isolar, ou seja, havia uma grande demanda de doentes mentais, sifilíticos, tuberculosos e marginalizados.
Com este aumento de pacientes, o Hospital passou por uma mudança radical: os leitos eram insuficientes e a escassez de recursos financeiros, materiais e principalmente humanos, tornaram-se graves problemas. O tratamento dispensado aos pacientes passou a ser desumano