Repercussões do Pós-Guerra na Cultura Portuguesa: Literatura Existencialista
Trabalho realizado por:
Cátia Brás Capela, nº 31308
Maria Teresa Neto, nº 31344
O Homem está condenado a ser livre. Condenado porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.
Jean- Paul Sartre
Índice
Pág.
Introdução 4
Contextualização Histórica 5 a 10
A Crise Religiosa do Século XX 11 a 12
O Existencialismo 13
As Origens do Existencialismo Português 14 a 18
Conclusão 19
Bibliografia 20
Introdução
No presente trabalho será abordado a corrente filosófica, o Existencialismo, e a importância que este teve na cultura ocidental e portuguesa, no período que se sucedeu à Primeira Guerra Mundial e antecedeu a Segunda, considerando a influência que esta teve na mentalidade pública que, por sua vez, levou a analisar a própria existência do seu Ser no mundo. Para tal teremos em conta a época em que surgiu e os seus principais percursores, tal como as obras de maior relevo que nos ajudam a compreender esta concepção filosófica. Em destaque, serão utilizadas para este trabalho, algumas das obras emblemáticas de Jean-Paul Sartre e Vírgilio Ferreira. Pretendemos com este trabalho explorar as origens do pensamento existencialista em Portugal, fazendo uma análise comparada com os restantes países europeus, de modo a tentar desvendar o conceito de Existencialismo. É importante, não esquecer a integração desta corrente filosófica na sociedade e de que forma esta corrente literária se destaca como meio de recuperação dos ideais liberais manifestados no pós-guerra. O Existencialismo apresenta-se como um conceito de dificil definição, quer seja pelas discórdias entre autores, de cuja filosofia, apesar de provir de um tronco em comum, isto é, o