Renascimento
Desenvolvimento
As descobertas científicas do século XVII e XVIII
Ao longo do século XVII, o pensamento científico e filosófico apresentou um grande avanço na Europa. Podemos afirmar que esse profundo desenvolvimento científico-filosófico está intimamente relacionado ao desenvolvimento económico, que contribuiu para o enriquecimento da classe burguesa e para os efeitos mais gerais da cultura renascentista que marcou os séculos XV e XVI. A produção cultural europeia no século XVII concentrou-se especialmente na França, na Inglaterra e na Holanda, porque foi nesses países que o desenvolvimento do capital mercantil fez surgir uma burguesia enriquecida e ávida de desenvolvimento tecnológico-cultural.
No plano das invenções ou descobertas técnico-científicas, podemos destacar:
Galileu (1608) – Aperfeiçoamento do telescópio.
Torricelli (1644) – Invenção do barómetro.
Hooke (1665) – Aprimoramento do microscópio. No século XVII, também foram inventados o método decimal de pesos e medidas e o calendário gregoriano, ainda usado nos nossos dias. Do ponto de vista científico, podemos destacar Newton, que formulou a lei da atração e da gravitação universal; Pascal, que lançou as bases do cálculo de probabilidade; Harvey, que descobriu a circulação do sangue; e Kepler, que formulou as leis dos movimentos planetários. Nesse século, houve muitos avanços na tecnologia aplicada à ciência. Em 1609, Galileu Galilei construiu um telescópio elementar. Graças aos progressos da óptica, poucos anos mais tarde Kepler, Newton e outros cientistas melhoraram notavelmente esse instrumento, que possibilitou estudar o sistema solar. O descobrimento