Renascimento, humanismo e classicismo
• Humanismo: o É uma atitude filosófica que se define pela adoção de tudo quanto pode valorizar o elemento humano. O pensamento antropocêntrico, sem deixar de atender à alma e ao céu, incide mais na vida do Homem, cidadão do mundo e no mundo, pátria do Homem. Como haviam feito os melhores de entre os Gregos e Romanos, tentou valorizar-se, no curto espaço de tempo que medeia entre o berço e o túmulo, tudo quanto pode elevar a vida do Homem terreno. Uma nova conceção do Cristianismo tenta fazer regressar a Igreja à pureza dos antigos cristãos; é a tentativa de refontalização da Igreja.
• Classicismo:
› É a estética literária definitivamente estruturada na segunda metade do século XVI, que introduzirá géneros literários com as suas regras próprias: o épico, o lírico com as suas formas fixas, como o soneto e o seu decassílabo, a canção, a écloga, a elegia, a epístola, o epigrama, a ode, a sextina, o epitalâmio e o ditirambo, o dramático (repartido em tragédia e comédia). O conjunto das regras ultrapassa a simples imitação da estética greco-latina e, partindo desta, cria a sua própria originalidade.
• Caraterísticas gerais do movimento da Renascença:
Globalmente considerando, esse movimento apresenta caraterísticas que podemos sintetizar do seguinte modo:
› Exaltação do Homem, substituindo o teocentrismo medieval pelo antropocentrismo homérico;
› Predomínio da razão sobre o sentimento, refreando-se no escritor os voos da imaginação e os caprichos da fantasia;
› Imitação da Natureza pela Arte, tendo como base a verosimilhança que exclui da Literatura o insólito, o anormal, o estritamente local e os casos particulares e acidentais para poder refletir o temporal, o eterno, o essencial;
› Imitação dos