renascença europeia
As obras renascentistas foram marcadas pela riqueza de detalhes e a reprodução de traços humanos
Na história Europeia, a Renascença marca a transição do fim da Idade Média para o surgimento da idade Moderna. O termo faz referência ao ressurgimento do interesse pelos tesouros intelectuais e artísticos da Grécia e de Roma antiga . Obras de autores clássicos como Platão, Aristóteles, Cícero e Homero são redescobertas e com elas uma visão mais humanista que dá prioridade ao homem e às realizações humanas.
Embora não seja de maneira nenhuma uma rejeição ao conhecimento teológico - a veneração e a simbologia cristas continuam a inspirar os artistas da Renascença – essa abordagem estava em desacordo com os ensinamentos da Igreja Medieval, que insistia que a Humanidade não podia alcançar nada sem a ajuda de Deus.
O humanismo e o antropocentrismo se despontam em oposição ao teocentrismo, ao divino, ao sobrenatural.
O ser humano começa a se vangloriar por sua razão, por sua capacidade de raciocínio, por seu cientificismo.
Logo, todas as formas de arte refletem esse ideário: a literatura, a filosofia, a escultura e a pintura, nesta última os grandes destaques são :- Leonardo Da Vinci ; Michelangelo Buonarroti ;Sandro Botticelli e Rafael Sanzio.
Grande destaque para Leonardo Da Vinci que não foi somente representante das artes plásticas (pintor e escultor), mas também estudou música, arquitetura, engenharia, foi inventor e filósofo.
A nova realidade econômica, com a decadência do feudalismo e ascensão do capitalismo, por si só, exigiu uma reformulação na arte. Afinal, os burgueses começavam a frequentar universidades e as grandes navegações aceleravam ainda mais o processo cultural através do comércio.
Enquanto isso, os autores humanistas italianos se despontavam: Dante Alighieri, Francesco Petrarca e Giovanni Boccaccio.
Contudo, os autores tipicamente renascentistas são portugueses: Sá de Miranda, Antônio Ferreira e Luís de Camões.