Religião predominante Salvador
De acordo com The World Factbook, elaborado pela CIA com dados de 2012, os sistemas religiosos e espirituais com maior número de adeptos em relação a população mundial são: cristianismo (28%); islamismo(22%); hinduísmo (15%); budismo (8,5%); pessoas sem religião (12%) e outros (14,5%)
Salvador em termos de religião é conhecida por ter 365 igrejas católicas, uma para cada dia do ano, além do sincretismo religioso, onde o catolicismo convive junto ao candomblé. O número de evangélicos vem crescendo a cada ano, já respondendo por 15% da população soteropolitana. Possui ainda um percentual significante de espíritas, e de pessoas não-religiosas.
O catolicismo chegou ao Brasil junto com os jesuítas e foi a religião oficial do país por muito tempo. A religião católica e o reino português se confundiam e dividiam a ocupação das terras brasileiras. O rei dominava depois que os jesuítas controlavam os nativos, em troca, a religião dos jesuítas conquistava o novo mundo. Foram os jesuítas que instalaram na Bahia e em todo o resto do país o catolicismo, aprovado pelo rei português, que sufocou o credo indígena.
Desde a chegada de Manuel da Nóbrega em 1549, os jesuítas realizaram no Brasil a contra-reforma que pretendia recuperar os fiéis perdidos para o protestantismo na Europa, conquistando primeiro as almas dos indígenas e depois dos negros e mestiços. Ainda em 1515 foi criado na Bahia o Primeiro Bispado do Brasil.
Na Bahia, os jesuítas criaram uma estrutura de dominação religiosa, econômica e educacional. Segundo Verger(1981) as famílias eram fieis praticantes da religião, ofertando consideráveis doações à igreja, que logo acumulou fortunas em bens e propriedades. As mais importantes famílias baianas tinham um filho padre que lhe conferia respeito e status. Os filhos das melhores famílias freqüentavam as escolas dos jesuítas e eram muito bem vistos por isso. Com o tempo, apenas os ricos podiam manter seus filhos estudando em escolas dirigidas