Castello Branco
O golpe militar de 1964 pois fim ao regime democrático instituído no Brasil desde o fim do Estado novo. Tinha se em mente que a intervenção militar na presidência era temporária e apenas para garantir que o comunismo, disseminado pela união soviética, não pairasse no sistema político brasileiro. Após a deposição de Goulart permaneceu na presidência da republica o então presidente da câmara dos deputados, Ranieri Mazzilli. Em seguida, o Alto Comando Revolucionário liderado pelo tenente Francisco de Assis Correia de Melo, assim como o general Arthur Costa e Silva, apoiado pelas elites nacionais, que eram contra a disseminação dos ideais esquerdistas de João Goulart, decretaram o primeiro Ato institucional, que tinha por objetivo a suspensão da constituição nacional por um período de 6 meses, permitindo assim a cassação de mandatos de deputados e a suspensão de direitos políticos de qualquer cidadão que pudesse ameaçar a segurança nacional. Mediante este decreto foram aprisionados lideres sindicais, estudantes, professores e militares acusados de agitação política.
“Caminharemos para a frente, com a segurança de que o remédio para os malefícios da extrema esquerda não será o nascimento de uma direita reacionária, mas o das reformas que se fizerem necessárias.”
(DISCURSO DE POSSE DO MARECHAL HUMBERTO DE ALENCAR CASTELO BRANCO NA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA EM 15 DE ABRIL DE 1964 )
O Ato institucional de número 1 também determinava eleições indiretas para a presidência da republica, desta forma o general Humberto de Alencar Castello Branco foi eleito pelo congresso nacional no dia 11 de abril de 1964.
Ao assumir o mandato, Castelo Branco colocou em prática o Plano de Ações Econômicas do Governo (PAEG), o qual tinha por objetivo refrear a inflação e recuperar o crescimento econômico do país e principalmente melhorar a imagem do Brasil no contexto internacional, ampliando assim as possibilidades de se contrair empréstimos. A