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Não é a morte clínica, mas a cessação da vida nas células do corpo que constitui o conceito comum de morte. Diz-se morte cerebral quando a pessoa está definitivamente além da possibilidade de recuperar a existência consciente. A sua verificação obedece a um conjunto de critérios clínicos muito rigorosos consagrados em Lei. É somente após a verificação dos critérios, que o médico assistente (ou uma junta médica) pode declarar a morte oficial.

Na Bíblia, a primeira referência à morte humana ocorre em Génesis 2:16-17. Sua origem resultou da rebelião dos primeiros humanos contra a soberania de Deus. (Génesis 3:19) Embora sendo mortais, segundo a Bíblia, eles tinham a prespetiva de vida infindável. Todas as consequências do pecado de Adão foram transmitidas hereditariamente a todos os seus descendentes. (Romanos 5:12; 6:23) A longevidade média da vida humana começou a decrescer gradualmente. (Salmos 90:10) Já a morte dos animais era um processo natural que já vigorava.

Muitas religiões (cristãs, não cristãs e espiritualistas) crêem na imortalidade da alma e na reencarnação da alma. Em vez da crença na ressurreição do corpo, acredita-se na ressurreição da alma. A morte humana é encarada como uma mudança de corpo, a desencarnação da Alma, libertação do nosso Espírito encarnado.

Segundo a Bíblia, a morte humana não é uma condição espiritual ou uma mudança de corpo. Os conceitos bíblicos de Alma e Espírito são bem coisas distintas. O Antigo Testamento diz que os mortos "não estão cônscios de absolutamente nada". É um estado de inexistência, de completa inatividade. No Antigo Testamento, os mortos vão para um lugar chamado em hebr. Sheol [ em gr. Hades ]. (Eclesiastas 9:5, 10; Salmos 146:4) As entidades do Mundo Espiritual [ vulgo "os Espíritos" ] não são almas de humanos falecidos. Tampouco os seres humanos têm uma existência pré-humana.

Tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, a morte é comparada ao sono por causa da esperança da ressurreição. (João

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