RELIGIAO E EMPREENDEDORISMO
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O objetivo deste estudo é avaliar influências das diferentes religiões sobre o empreendedorismo no Brasil a partir de modelos de escolha ocupacional e dos micros dados da Pesquisa Nacional por Amostra por Domicílios de 1988. O empreendedorismo tornou-se numa espécie de religião. Passou a ser, para muitos, mais um fim do que um meio, com muita gente a passar mais tempo a ler artigos, discutir conceitos e a falar das transações do que é trabalhar.O empreendedorismo vem sendo um tema central de pesquisa para importantes economistas.na macroeconomia apresentada mostra o consenso em relação a sua contribuição para o crescimento e desenvolvimento econômico de um país, é no âmbito microeconômico que temos o maior desafio em entender quais são os fatores que levam o individuo a fazer uma escolha entre ser ou não um empreendedor.Embora existam diferenças nas abordagens quanto à perspectiva das motivações e características do empreendedorismo, todas as principais teorias levam em conta o empreendedor como um agente econômico diferente dos demais, sendo movido por valores e motivações sujeitas ao ambiente e também as características próprias de cada indivíduo. A tomada de decisão de um indivíduo leva em conta diferentes fatores, sendo alguns destes os seus valores e princípios pessoais. Nesse contexto se insere o aspecto religioso já que as religiões historicamente tiveram papel central na sociedade, servindo de doutrina e como provedor de valores aos seus seguidores. A estratégia empírica adotada empregou os modelos de escolha discreta na estimação da escolha ocupacional, utilizando os micro dados do PNAD de 1988. De acordo com o modelo observa-se que o grupo religioso que mais estimula o empreendedorismo é aquele composto das outras religiões brasileiras. Seguida pelas religiões de origem africana e pelos espíritas. A religião protestante tem comportamento parecido com o dos espíritas, sendo apenas um pouco menor. Os católicos aparecem em último, sendo o grupo que menos