Relações raciais : gilberto freyre e oliveira vianna - um debate sociológico.
Para analisar o caso de racismo real, irei partir da ótica de alguns autores do pensamento social brasileiro. Utilizarei Oliveira Vianna e Gilberto Freyre .
O caso entregue, dizia que recentemente, uma moça negra estava realizando uma festa em sua casa e convidou alguns amigos. No momento da festa, alguns amigos estavam chegando em grupos e tocaram a campainha para subirem até o apartamento dela. Um grupo de três amigos negros foram barrados na portaria e o porteiro disse que eles tinha que subir pela entrada e elevador de serviço.
Ressalto que esse caso, infelizmente está presente não somente no Rio de Janeiro , cidade onde o evento ocorreu, como também em outros locais do Brasil. Lembro que há uma lei , que em alguns elevadores ela está exposta, que proíbe a discriminação. Abaixo um pequeno trecho da lei:
“LEI Nº 1814 DE 24 DE ABRIL DE 1991
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º - A prática de atos de discriminação em razão de etnia, raça, cor, crença religiosa ou de ser portador de deficiência, sujeitará o agente às sanções previstas nesta Lei, sem prejuízo de outras cominações legais.” Ao analisar o caso exposto e a lei, não posso deixar de pensar em um autor brasileiro que analisa a base dessa questão. Oliveira Vianna percebe em seu livro “ Instituições Políticas Brasileiras” a separação da esfera da produção legislativa e a realidade como tal. A expressão “ Brasil real X Brasil legal” mostra como em determinadas situações, na produção de leis, não há uma cultura cívica que produza uma cultura para adaptar as leis a nossa realidade social.
Oliveira Vianna, observaria esse caso do elevador sob uma percepção bem atual sonbre a da discriminação , temos que pensar não somente na produção de leis e sua intenção