Relações interpessoais e qualidade de vida

“Relações Interpessoais e Qualidade de Vida no Trabalho”

O texto inicia sua exposição destacando que o termo “Qualidade de vida” passa a ser amplamente discutido e difundido no Brasil, no ambiente acadêmico e no mundo corporativo, a partir da década de 1990. Ele faz referência à qualidade de vida de um modo geral, na vida em sociedade. E, também é aplicado à qualidade de vida no trabalho. Ressalta-se como característica principal, sua polissemia e diferentes usos, dependendo de quais critérios adotamos para defini-lo. O que é viver com qualidade de vida? Uns definem de uma maneira, outros apontam diferentes características. Logo, a subjetividade individual irá determinar a escolha deste ou daquele critério para definirmos o que é viver com qualidade de vida. Lembrando que estamos vivenciando uma intensa e acelerada modificações nas relações de trabalho, proporcionadas pelas mudanças tecnológicas e sociais verificadas neste último século. Apesar dos diversos sentidos que o termo pode assumir, poderíamos aqui enumerar critérios gerais que caracterizem o que é ter “Qualidade de vida no trabalho”, são eles: a pessoa possuir uma renda capaz de satisfazer as expectativas pessoais e sociais; ter orgulho pelo trabalho realizado; uma vida emocional satisfatória; ótima auto-estima; boa imagem da empresa junto à opinião pública; equilíbrio entre trabalho e lazer; horários e condições de trabalho dignos; oportunidades e perspectivas de carreira; possibilidade de uso das suas potencialidades; respeito aos direitos trabalhistas e justiça nas recompensas. Os principais obstáculos a qualidade de vida no trabalho são: insatisfação com a profissão; insatisfação com a empresa; conflitos interpessoais; falta de condições para a mulher poder trabalhar fora de casa e cuidar dos filhos simultaneamente; etc. Em seguida, são detalhados os já citados obstáculos a adoção de qualidade de vida no trabalho. Inicialmente, constata-se que a mulher passa a integrar o mundo do trabalho, mas