Relações de gênero sob a perspectiva da divisão sexual do trabalho: um estudo quantitativo das “150 melhores empresas para se trabalhar”.

Área temática: Gestão de Pessoas
Relações de Gênero sob a perspectiva da Divisão Sexual do Trabalho:
Um Estudo Quantitativo das “150 Melhores Empresas para se Trabalhar”.

Resenha
Esse artigo foi escrito por Isabel Cristina da Silva, Dayse Márcia Pacheco Gebert, Marília Paula dos Reis Teixeira e Elvis Magno da Silva, com o objetivo principal analisar as relações entre o sexo feminino e masculino, partindo do pressuposto de que ambos os sexos possuem as mesmas capacidades de desenvolvimento, visto que esse tema vem ganhando relevância significativa nos últimos anos. Esse artigo analisa a divisão sexual do trabalho, mostrando-se a desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho.
Portanto, a problemática que direciona esse estudo é De que forma está estabelecida a divisão sexual do trabalho nas 150 Melhores Empresas para se Trabalhar, segundo dados da pesquisa FIA/USP 2010?
O método utilizado nessa pesquisa é o quantitativo, e a fundamentação teórica utilizada pelos autores é composta por diferentes definições e explicações do contexto gênero e o problema da divisão social do trabalho.
Primeiramente discutem-se as relações de gêneros, alguns autores como Giddens (2001), expõem gênero como sendo um conjunto de diferentes culturas, constituindo assim um aspecto determinante na estruturação social, na medida em que influencia os papéis que homens e mulheres desempenham dentro das instituições. Silveira (2009) afirma que nenhum conceito é capaz de mostrar inteiramente o entendimento de gênero, devido a sua complexibilidade. Cappelle et al. (2002), com o surgimento do movimento feminista e as propostas de revisão das teorias clássicas nas organizações, surge uma nova perspectiva para complementar o enfoque nas relações de trabalho, considerando as relações de gênero influenciadoras e causadoras de assimetrias entre o trabalho masculino e o feminino nas organizações. Observando as relações de gênero permite entendê-los enquanto construção social,