Relações Adesivas e resiliência: suas implicações
Este tema apresentado aqui é de grande interesse desde o momento em que iniciou-se os estudos em psicologia. É interessante a necessidade que algumas pessoas tem em se relacionarem de forma adicta com algo ou alguém e constantemente pergunta-se sobre o motivo, o porque dessa necessidade. Considera-se adicção aqui, no termo adictivo, como adjetivo. Este, no dicionário é encontrado e significa: "1. Afeiçoado, dedicado, apegado. 2.
Adjunto, adstrito, dependente"
Neste trabalho pretende-se pesquisar sobre a adicção que diz respeito aos relacionamentos interpessoais, aqueles os quais alguém depende exageradamente de outra pessoa a ponto de ter uma profunda dificuldade em se posicionar frente sua prórpria vida, precisando e de um apoio externo.
Ao refletir-se sobre o tema, pode-se indagar se será que o vazio que sentimos e que não sabemos como preencher, nos influencia a desenvolver a adicção? Por que a necessidade de alguns e não de outros? Ou se todos nós, de alguma maneira tendemos a nos viciar em outra pessoa?
Assim, pode-se considerar que o tema é bastante curioso e estimulante para levar-se a diante e desenvolve-lo num estudo mais profundo como por exemplo, num trabalho de conclusão de curso.
Pode-se pensar que, devido a solidão humana, já que o homem, inevitavelmente nasce e morre sozinho, passa por toda a vida com a necessidade de compartilhar, produzir e predominantemente com a ânsia por sentir amor e ser amado. Essa necessidade se origina nos primeiros meses de vida, pois o amor está ligado à sobrevivência; segundo Melanie Klein
(1952), o primeiro objeto desse sentimento de amar é o seio, sendo este o objeto que alimenta e que dá condições para o desnvolvimento saudável do bebê. 2
Sobre à vida emocional do bebê, Melanie Klein diz que, "As experiências recorrentes de gratificação e frustração são poderosos estímulos para os impulsos libidinais e destrutivos, para o amor e o ódio."(KLEIN, 2006, p. 87) Desde o