Relação entre artes e multimedia
O “site” da MoMA, The Museum of Modern Art, em Nova York, http://www.moma.org, reporta-nos ao mundo da Arte Moderna, nascida no inicio do século XX, até à Arte Contemporânea, nascida décadas depois e que se prolonga até aos nossos dias. Um “site” muito bem elaborado onde as novas tecnologias, através de Galerias interativas, vídeos e multimédia, encarnam uma ferramenta que é, ela própria, meio e conhecimento.
Acessível de qualquer parte do planeta, este site, também ele, uma ferramenta de comunicação da era eletrónica, como prolongamento humano, alimenta de forma direta a sensibilidade múltipla do espetador, evidenciando, a meu ver, a interdependência humana, num palco de “aldeia global” de Marshall McLuhan: acontecimentos localizados importantes podem se repercutir no mundo inteiro quase instantaneamente. E o conhecimento “agora paralelo”, promove a integração de saberes onde a simbiose, trabalho e lazer, se transforma no elemento catalisador da escola cibernética.
A escolha vetoriza a Arte Contemporânea. Desde a Idade Antiga que a arte é fruto de acontecimentos contemporâneos, ou seja, enfoque de parâmetros da sociedade da época. A partir de meados das décadas de 60 e 70 importantes mudanças no mundo e na nossa relação com o tempo e com o espaço, transformaram globalmente os seres humanos. Hoje existe uma vasta forma de fazer arte e cabe ao artista fazer entender a sua arte.
No caso em apreço, escolhi, Cindy Sherman, fotógrafa e diretora de cinema da América do Norte, nascida em 1954. Num exame e construção da identidade, Sherman, inventou personagens e quadros vivos que desafiam os média e questionam o papel e a representação da mulher na sociedade. A espontaneidade de Sherman convida o espectador à reflexão da natureza da criação de