Relação eletromiográfica integrada dos mus.
Sujeitos com SDFP freqüentemente desenvolvem deslocamento lateral excessivo da patela, que poderia ser causado pela fraqueza do VMO.
Para manter o alinhamento normal é necessário haver um equilíbrio na ativação dos músculos VMO e VL. Dessa forma, a relação anormal no padrão de ativação desses músculos poderia alterar a dinâmica da articulação femoropatelar. Além disso, está bem estabelecido na literatura que a relação VMO/VL representa a medida quantitativa da participação relativa de VMO e VL durante a contração muscular. Segundo McConnell, a relação VMO/VL deveria ser de 1:1 em sujeitos clinicamente normais e significativamente menor naqueles com SDFP. Portanto, o treinamento e/ou fortalecimento do VMO torna-se uma parte do programa de reabilitação nos sujeitos com SDFP.
Alguns estudos eletromiográficos investigaram a relação dos músculos VMO e VL em diferentes exercícios, tais como em cadeia cinética fechada (subir e descer escadas; agachamento; legpress) e em cadeia cinética aberta (contrações isotônicas e isométricas de extensão e flexão do joelho). Souza e Gross compararam a relação eletromiográfica (EMG) dos músculos VMO/VL entre sujeitos saudáveis e com SDFP unilateral em contrações isotônicas de subir e descer escadas e isométricas máximas e submáximas do quadríceps femoral. Os sujeitos saudáveis exibiram significativamente maiores valores na relação VMO/VL do que os sujeitos com SDFP durante as contrações isométricas.
A contração excêntrica do quadríceps, na fase de apoio do ciclo da marcha, é considerada o mecanismo absorvedor dinâmico primário de choque durante a aceitação de peso. Entretanto, para pacientes com SDFP, o