Relatórios cirúrgicos
DEFINIÇÃO:
É a remoção cirúrgica dos testículos.
INDICAÇÃO:
a. facilita o manejo dos animais;
b. evita coberturas indesejáveis;
c. diminui a agressividade.
ANESTESIA E PRÉ-OPERATÓRIO:
a. pequenos animais: anestesia geral;
b. contenção física: sempre indicada para os grandes animais;
c. limpeza da região escrotal e pênis;
d. anti-sepsia local: álcool iodado;
TÉCNICAS DE ABORDAGEM:
a. orquiectomia fechada – secciona-se a pele e a túnica dartos, mas não é aberta a túnica vaginal. Nesta técnica, uma porção da túnica vaginal parietal e do músculo cremaster são removidos. Esta técnica não expõe a cavidade abdominal ao meio externo, mais indicada para animais com testículos pequenos;
b. orquiectomia semi-fechada – secciona-se a pele, a túnica dartos e a túnica vaginal, expondo o testículo, epidídimo e o ducto deferente, mas não é feita a dissecação do funículo espermático. Esta técnica também proporciona a remoção de uma porção da túnica vaginal parietal e do músculo cremaster. A ligadura do funículo espermático deve ser feita sobre a túnica vaginal;
c. orquiectomia aberta – é a mais comum, cada testículo é exteriorizado através de uma incisão da túnica vaginal parietal, os testículos junto com o epidídimo são removidos, mas a túnica vaginal parietal e o músculo cremaster permanecerão no animal. Após o preparo pré-operatório, o eqüino deve ser posicionado em decúbito lateral esquerdo para o cirurgião destro, sendo que a perna direita é puxada com firmeza contra o peito e fixada em nível da articulação escapular.
Com a mão esquerda, os testículos são forçados ventralmente contra a bolsa escrotal, é feita uma incisão de 7 a 10 cm sobre o rafe mediano escrotal. São incididas pele, túnica dartos, fáscias escrotais e túnica vaginal parietal, com uma incisão suficientemente longa para permitir que os testículos e os epidídimos possam emergir da bolsa escrotal. O cordão espermático é