relatórioemória da Liberdade à Tirania Pierre Nora

Memória da Liberdade à Tirania

Pontifícia Universidade Católica de Campinas

Campinas
2014
Relatório
Memória da Liberdade à Tirania
Nora Pierre, Revista Musas. 2009

Objeto principal: Memória.
No texto, Pierre Nora analisa as profundas mudanças que passam os países, os grupos sociais e étnicos, nos últimos vinte e vinte e cinco anos, quanto à relação tradicional mantido do seu passado. Essa mudança assumiu formas múltiplas e diferenciadas de acordo com cada caso individual, de forma crítica as versões oficiais da História, buscando resgatar traços de um passado que foram confiscadas, cultos às raízes, com um crescimento de comemorações de sentimentos, conflitos envolvendo lugares e monumentos simbólicos aumentando a quantidade de museus, exploração de arquivos resgatando o passado, e unir uma lealdade a um passado; seja ele real ou imaginário e um sentimento de pertencimento, consciência coletiva e de si próprio à memória e identidade.
O autor apresenta duas razões principais para o movimento:
A primeira é a aceleração da História, que é a mudança rápida de tudo em ritmo acelerado, mostra que o fenômeno mais contínuo e permanente não é mais a continuidade e a permanência, mas a mudança.
Precisa-se avaliar a dimensão das consequências dessa mudança em relação à inversão pela recordação, com a aceleração destrói-se a unidade do Tempo Histórico e a ligação da linha que existia entre o presente e futuro em relação ao passado.
O Tempo Histórico baseava na ideia em que o futuro era onde se definia o que seria conservado do passado, preparando o futuro e dando sentido ao presente, em que uma sociedade, nação, grupo ou família tinha como regra.
Com a incerteza sobre o futuro há a necessidade de lembrar, recolher e reunir todos os materiais, traços visíveis que poderão evidenciar o que teria sido um grupo, nação, família. Segundo Nora, “acredita que por estarmos com os pés fincados neste passado, só seria possível