Relatório
1. Introdução
Recentes mudanças no cenário político e sócio-cultural, revelam também a mudança no cenário universitário e dos acadêmicos que nele se inserem. Inovações tecnológicas, novos conceitos de ética profissional, e a preocupação com impactos ambientais e econômicos dos empreendimentos na sociedade traçam o novo perfil do profissional, já que o mercado de trabalho sofre constantes atualizações, que o aluno ingressante ou egressante do curso de Engenharia Civil deve seguir ao longo de sua formação.
A partir dos primeiros períodos, considerados mais duros pela grande carga de matérias envolvendocálculos (mais complexos do que os vistos nos anos escolares anteriores), percebe-se a diferenciação dos perfis dos alunos: os que realmente se identificamcom o curso, não importando a dificuldade; os que continuam, visando o retorno financeiro que a profissão podetrazer; aqueles que buscam o reconhecimento familiar, mesmo que nãopossuam muita afinida de com a área; dentre tantos outros. Estes, por vezes, são a causa de grande parte da evasão do curso, por não estimularem o interesse dos alunos.
Um dos grandes problemas encontrados nos cursos de Engenharia no Brasil é a taxa de evasão nas universidades. Seja pela má formação escolar, que não propiciam uma base adequada as principais matérias do cuso, a dificudade em custear as altas mensalidades das faculdade particulares, ou ainda desmotivação com o curso e a profissão, vários são os motivos para este alto percentual.
Com os passar dos semestres, as matérias tornam-se mais específicas, mais voltadas para o campo de atuação do engenheiro civil, estimulando o desenvolvimento do raciocíniológico e a capacidade de transferir as ideias dos projetos para o mundo real. CARDOSO(2012) diz: “O aluno deve ter um bom entendimento de ciências e fundamentos matemáticos, mas também de perspectivas sociais e