Relatório Teste da Chama
Campus Londrina – Engenharia de Produção
TESTE DA CHAMA
Londrina, 10 de Abril de 2014.
INTRODUÇÃO
Em meados do século XVIII começaram os estudos sistemáticos de identificação de compostos pelo uso de chamas, conduzidos mais ou menos de modo simultâneo por vários pesquisadores. Thomas Melvill (1726-1753) observou, em 1752, o espectro de linhas brilhantes emitido por chamas contendo sais metálicos. Em 1758, Andreas Marggraf (1709-1782) conseguiu diferenciar sais de sódio e sais de potássio pela cor de suas chamas. John Herschel (1792-1871), por sua vez, mostrou que a radiação emitida pelas chamas de bário, cálcio, estrôncio e cobre, ao atravessar um prisma de vidro, era resolvida em suas linhas espectrais características, fato que poderia ser usado para fins de identificação química.
Joseph Fraunhofer (1787-1826) fez o mesmo tipo de estudo, observando em particular o par de linhas amarelas emitidas pelo sódio, quando fazia estudos de índice de refração de vidros. Tais estudos redundaram na construção do espectroscópio de Bunsen e Kirchoff (Lockemann, 1956), valioso instrumento de 50 identificação de metais, que culminou com a descoberta, pelos dois cientistas, dos elementos césio e rubídio (GRACETTO et al., 2006).
Quando o átomo sofre alterações de energia, por exemplo, através do aquecimento resultante da colisão com outros átomos, seus elétrons são promovidos passando a se mover numa outra orbita, de nível energético mais intenso, denominado ‘’estado excitado’’.
Absorção de energia e salto quântico do elétron.
Respectivamente os elétrons retornam ao estado fundamental através da perda de energia por colisão com outras partículas ou pela emissão de uma ‘’partícula’’ de radiação eletromagnética conhecida como fóton. A diferença energética entre os dois estados é, neste momento, liberada pelos elétrons na forma de radiação que pode ser