Relatório sobre o setor de bebidas no brasil
A combinação do crescimento do poder de compra da população com real forte transformou o Brasil em prioridade para as companhias globais de bebidas. O consumo per capta de bebidas engarrafadas no país já é maior que na Europa Ocidental.
Com a Copa e Olimpíada em vista, o patamar de consumo de bebidas engarrafadas muda. As empresas aumentam a capacidade e toda a sua estrutura para atender a demanda durante eventos e depois têm de manter o nível de vendas para justificar o investimento.
As indústrias de alimentos e bebidas são consideradas muito próximas, porque compartilham diversas características, como a importância do marketing e da propaganda e a sazonalidade de certas linhas de produtos.
A sazonalidade é a principal característica do mercado de bebidas do país. Em dezembro, o consumo de refrigerantes é praticamente o dobro de julho. Dentro de um mês, de um dia para o outro, ocorrem diferenças expressivas. Por exemplo: a última semana do mês representa 35% das vendas, e a primeira apenas 18%. Na segunda-feira vende-se bem menos que na sexta-feira.
Com a cerveja é semelhante. Em 2006, o Brasil consumiu 700 milhões de litros em julho e 1,2 bilhão de litros em Dezembro, segundo o sindicato nacional das indústrias do setor. Do mês mais fraco ao mais forte, o aumento do consumo é de 70%.
As tendências para o mercado de bebidas brasileiro são as seguintes: a indústria de Água Mineral aposta em águas saborizadas, enriquecidas e funcionais.
(Evolução de água mineral e refrigerante Brasil)
(Ranking dos maiores mercados)
Para a indústria de Cachaça, o grande desafio é a exportação. São produzidos 1,3 bilhão de litros e é exportado apenas 11,3 milhões de litros. Na indústria de Cerveja, o tipo pilsen domina o mercado (80% de todo o consumo), mas já há uma grande variedade de tipos ao alcance do consumidor. Na indústria de vinhos, a rolha de cortiço perdeu o domínio absoluto, que detinha o mercado mundial de vedação das