Relatório sobre o descaso na saúde publica.
Trabalho de campo realizado com 10 pessoas entre elas 2 jovens (18 a 30 anos), 2 adultos (30 a 60 anos), 3 idosos (60 anos ou mais) e 3 pessoas em setores públicos de saúde (paciente). As pessoas foram entrevistadas no dia 16 de setembro de 2014 na Praça Universitária e no Hospital Araújo Jorge na cidade de Goiânia. Foram aplicadas as seguintes perguntas: Em algum momento da sua vida você foi tratado(a) com desrespeito?; Com que frequência isso aconteceu/acontece?; Por que você acha que é maltratado(a)?; Você acredita que o governo promove afetivamente ações humanitárias?; Na sociedade as pessoas são tratadas com direitos iguais? Explique.
As pessoas que foram entrevistadas, 80% são mulheres e 20% são homens. Percebemos que os homens mostraram mais resistência em responder as perguntas do questionário que foi aplicado, mostrando pouca disposição e pressa para ler e responder o questionário.
Dos entrevistados, 70% foram maltratados em algum momento da vida e 30% respondeu que não. Entre os que foram maltratados, 28,5% considera um fato frequente e a grande maioria atribui isso ao preconceito entre as classes sociais e ao despreparo dos funcionários que estão em setores públicos, principalmente na área da saúde. Todos os entrevistados acreditam que na sociedade as pessoas são tratadas com desigualdade e quando perguntados se acreditam que o governo promove ações humanitárias, os que concordaram acreditam que essas ações não saem do papel.
Através da pesquisa podemos concluir que uma parcela significante da sociedade foi ou está sendo maltratada todos os dias, principalmente em hospitais e postos de saúde onde vão buscar cuidado. Todos estão descrentes do Governo que não oferece um dos princípios mais básicos da educação: tratar bem seu semelhante. As pessoas percebem claramente a desigualdade social que é à base da realidade em que vivemos. Infelizmente ainda não conseguimos modificar de forma significativa