Relatório quantitativa experimental
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amapá – IFAP
Ministério da Educação
Licenciatura em Química
Química Analítica Quantitativa Experimental
RELATÓRIO
Prática 4: Análise do leite de magnésia
Daniele Gama Rodrigues
Macapá/Ap
2015
INTRODUÇÃO
Este relatório abordará a realização da prática experimental para a determinação do teor ou percentagem de hidróxido de magnésio no leite de magnésia. A percentagem prevista por lei nos altos da produção farmacêutica de hidróxido é de 6 a 8 %.
O hidróxido de magnésio [Mg(OH)2] quando disperso em água, numa concentração aproximada de 7%, dá origem a um líquido branco e espesso, muito conhecido como leite de magnésia. Trata-se de uma solução básica, de pH próximo de 10,5, densidade de 2,38 g/cm³, cor branca opaca, levemente viscosa e não tóxica. Existe uma série de utilizações para o leite de magnésia. Por ser uma substância alcalina, o leite de magnésia é muito utilizado como antiácido, neutralizando a hiperacidez estomacal e reduzindo a sensação de queimação. Essa suspensão possui propriedades laxativas: em reação com o ácido clorídrico (HCl) do suco gástrico, é produzido, além da água, o cloreto de magnésio (MgCl2). Além disso, o leite de magnésia também estimula a liberação da colecistoquinina, um dos principais hormônios que controlam o processo de digestão. Devido ao seu caráter adstringente, o leite de magnésia é largamente empregado como redutor da oleosidade da pele. Também atua como antisséptico, amenizando a acne. Essa base é muito usada como substituinte do desodorante, uma vez que é capaz de neutralizar os ácidos carboxílicos que compõem o suor, responsáveis pelos odores desagradáveis da transpiração das axilas e dos pés. É comum, ainda, a utilização do leite de magnésia na fabricação do primer, um tipo especial de pré-maquiagem que muito auxilia na fixação de bases e pós compactos. Existe também a tinta primer à base de