Relatório microbiologia de águas
Microbiologia de águas
Licenciatura: Análises Clínicas e Saúde Pública
3º Ano – 2º Semestre Data de entrega: 7/06/2011
Índice
Introdução 3
Procedimento experimental 5
Resultados e avaliação 8
Discussão/Conclusão 9
Webgrafia 10
Introdução
Actualmente os maiores riscos microbiológicos associados com a ingestão de água devem-se a contaminantes com origens em fezes humanas ou animais – contaminantes fecais. Em amostras de águas de consumo humano, de acordo com o Dec. Lei 306/2007, é estudado o grupo de bactérias usadas como indicadores de poluição fecal: Coliformes Totais, Escherichia Coli, Clostridium Perfringens e Enterococos. Neste tipo de amostrasde água é ainda estudado o grupo de germes totais: os que crescem a 22⁰C, que indicam uma contaminação de origem telúrica e os germes totais a 37⁰C, que indicam que a contaminação teve origem entérica[2].
O Clostridium Perfringens é um microrganismo em forma de bacilo, Gram +, anaeróbio e formador de esporos e encontra-se em diversos locais, como por exemplo, no solo, na água, no intestino do Homem e dos animais. O Clostridium Perfringens pertence ao grupo dos sulfitos redutores, uma vez que é capaz de metabolizar sais de sulfito produzindo gás sulfídrico e sulfuretos.[1] Os esporos deste microrganismo sobrevivem na água durante meses, muito mais tempo que os organismos indicadores fecais vegetativos e, consequentemente, a sua presença pode indicar poluição fecal intermitente ou remota. A monitorização deste microrganismo em todas as fases de tratamento de água pode ser útil na avaliação da eficiência do tratamento.
Os Enterococcus pertencem ao grupo das bactérias lácticas e estão presentes em solos, águas, plantas e como membros do tracto intestinal de humanos[3] e animais de sangue quente. Os Enterococos são mais resistentes que os Coliformes Fecais à salinidade. Em águas salobras e salinas, a taxa de morte dos Enterococos Fecais é mais