Relatório Fisiologia Vegetal
Absorção e transporte de água
Disciplina: Fisiologia Vegetal I
Prática 1
Recuperação da turgescência de ramos cortados
1. Dentre os citados tratamentos, aqueles nas quais os ramos recuperaram mais rapidamente a turgescência foram o 3, e logo em seguida, o 2.
2. Ao se cortarem os ramos das plantas, o ar acaba por entrar nos vasos, pois a planta não parou de transpirar. Esse ar acaba por atrapalhar a condução de água na planta, pelo fenômeno da embolia. Por isso, o ramo que foi cortado e simplesmente colocado na água, não recupera sua turgescência, pois o ar presente nos seus vasos não permite a condução de água até as folhas. O ramo que teve 5 cm da sua base cortada, livrou-se do ar que penetrou em seus vasos porém, por ser cortado no ar, há uma pequena formação de embolia nele, dificultando um pouco a recuperação de turgescência. O terceiro ramo teve os 5 cm de sua base cortada dentro da água, removendo assim o ar do caule e facilitando a recuperação de sua hidratação.
3. A água que se movimenta ascendentemente pelo xilema é um resultado da geração de pressões positivas na base da planta ou de pressões negativas no topo da planta, que desenvolve uma grande tensão (uma pressão hidrostática negativa) segundo a Teoria Coesão-Tensão de ascensão da seiva. Essa teoria requer que as propriedades coesivas da água sejam capazes de suportar tensão da coluna de água do xilema. Coesão trata-se da grande formação de ligações de hidrogênio na água, atração mútua entre moléculas.
Os ramos cortados e mantidos fora d’água transpiram e absorvem ar pelos vasos, rompendo a coesão. Colocando estes ramos na água, sem