Relatório Estudo-Caso do documentário: "Helvetica"
O estilo do design suíço, ou International Style (Estilo Internacional) desenvolvido e exportado para todo o mundo nos anos 60 foi o grande propagandista do tipo Helvetica. O racionalismo divulgado por essa tendência fixava um design regido pela organização assimétrica dos elementos gráficos dentro de uma rede pré-estabelecida, escrita de informações verbais de maneira clara, uso de fontes sem-serifa e outras características formais.
A Helvetica com pouco contraste, linhas geométricas e traços suaves, encaixou como uma luva nessa tendência de design. Os tipos sem-serifa não são uma invenção modernista, o seu aparecimento deu-se nos séculos XIX e XX, quando se iniciou a criação das primerias fontes chamadas realistas. O tipo Akzidenz-Groteske, um dos tipos mais utilizados pelos profissionais da Bauhaus, era um tipo realista do séc. XIX, foi um estilo que foi contra os temas e poses notadamente académicos, o seu tema eram as pessoas comuns a fazer actividades comuns. Os tipógrafos realistas apesar de compartilharem do mesmo espírito, não obtiveram a mesma fama.
Alguns designers como Massimo Vignelli, italiano, que desde 1965 mora e trabalha em Nova Iorque, conhecido por trabalhos como a propagação visual do metro de Nova Iorque, e por inúmeros logótipos criados com a Helvetica como: Benetton, Ducatti, American Airlines etc. Com a grande popularidade do seu trabalho, Vignelli e a sua esposa Leila foram alguns dos maiores responsáveis pela propagação da Helvetica e do estilo suíço de design nos EUA.
No filme ele reafirma a sua escolha pela Helvetica como a família tipográfica ideal. Ele também afirma que ainda hoje é um modernista e que “abomina esse veneno chamado pós-modernismo”. Para ele não há porque usar outra fonte além de Helvetica, porque ela com a com a sua dita