Relatório estagio obrigatorio
Novembro de 2010
A chegada ao Pibid e a escola
Quando fiz a inscrição para o PIBID eu via a possibilidade de participar de um projeto que para mim teria um real significado, julgava que a minha trajetória pessoal poderia somar à proposta do programa iniciação a docência. Havia feito parte de uma ONG dos 15 aos 18 anos como educanda, e posteriormente, como oficineira e monitora. Como educanda tive a oportunidade de desenvolver competências no campo das áreas de saúde, comunicação, tecnologia, meio ambiente e educação, uma vez que nosso processo de formação visava à atuação futura em escolas da rede pública. Já como oficineira atuei nas escolas de ensino fundamental e médio da minha comunidade e tive a oportunidade de compartilhar o conhecimento que construí durante meu processo de formação na ONG. Um dos frutos dessa experiência foi a oportunidade de começar a compreender a relação ensino-aprendizagem, visto que percebi que ao mesmo passo que se ensina se aprende e se produz novos conhecimentos.
Participar da seleção foi extremamente excitante, apesar de me sentir insegura perante os demais candidatos a bolsa, a final me encontrava no primeiro período do curso de Pedagogia e acredito que formação e conhecimento, são imprescindíveis para que haja uma prática pedagógica bem orientada e fundamentada.
Meu primeiro contato com o ambiente escolar foi na Escola Estadual Três Poderes. O contato foi um pouco tardio, pois a escola se encontrava em greve. Tivemos uma experiência diferenciada em num primeiro momento, pois participamos da assembléia estadual, de 25 de maio de 2010. Os professores reivindicavam melhores condições de trabalho e remuneração. Essa assembléia previa o fim da greve dos professores, dentre as reivindicação para o término da greve se destacavam: a realização de concurso público; para o professor que esteve em greve, recebimento do salário que foi descontado, quando após a reposição das aulas, sem punição, demissão ou perda