Ecofisiologia de plantas do cerrado
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLOGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO – CAMPUS CERES
LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
FISIOLOGIA VEGETAL
ECOFISIOLOGIA DE plantas DO CERRADO
KARLA CARNEIRO
MAYARA STEFANY MARIANO
ACADÊMICAS
CERES – GOIÁS
JANEIRO – 2012
RESUMO
A ecofisiologia oferece subsídios para prever, controlar e evitar problemas das plantas, para isso é necessário o conhecimento dos fatores envolvidos para seu crescimento, nutrição, floração, germinação, frutificação, fisionomia e anatomia dos órgãos da planta. Esse ramo da biologia anda atrelado a biologia evolutiva de plantas, o bioma cerrado exemplifica essa evolução através das adaptações de seu complexo vegetacional. O Cerrado brasileiro localiza-se na planície central do Brasil e abrange 22% do país, sendo o segundo maior bioma brasileiro. Ocorre em áreas tropicais com clima fortemente estacional e apresenta formações savânicas representando quase a metade da região do Cerrado. A água, a temperatura, a luz e o solo estão entre os fatores mais importantes que atuam no desenvolvimento deste complexo vegetacional, exercendo efeitos diretos nas taxas fotossintéticas, na abertura estomática e síntese de pigmentos. As plantas do cerrado são expostas a intensidades luminosas altas e baixas umidades relativas. O fogo é outro fator importante para vegetação do Cerrado, que em muitos casos determina a fitofisionomia de um microambiente, pode aumentar a taxa de germinação ou até extinguir espécies sensíveis a ele, reduz a densidade de indivíduos jovens e aumenta o entouceramento. Cada tipo fisionômico dentro do cerrado possui características ecofisiológicas distintas em termos de utilização dos recursos ambientais disponíveis, e possuem diferentes estratégias para sobreviver às adversidades impostas pelo ambiente físico.
Palavras-chave: Cerrado, ecofisiologia, fisiologia, fogo e adaptação
INTRODUÇÃO O