Relatório do Filme a Família do Futuro
O filme “A família do Futuro” tem como protagonista Lewis, um jovem inventor e órfão residente em um orfanato, que desembarca no seu futuro e passado, e assim percebe que o destino de sua vida está em suas mãos. Tomando como base a fenomenologia, este personagem muito se encaixa nos conceitos desta teoria, ele caminha pelos temas principais da fenomenologia de Husserl. Não podendo esquecer do seu colega de quarto, o Michael conhecido também como Goob, que igualmente se adapta o fundamento fenomenológico.
Lewis, em busca de ser atotado por alguma família, utiliza do seu dom inventor para cativar os entrevistadores, porém como principiante não consegue obter sucesso nas suas invenções e acaba assustando todas as famílias, que o mesmo contou sendo cento e vinte e quatro entrevistas sem êxito, com isso passa a vivenciar um sentimento de não agradar a ninguém e de abandono até pela sua mãe. Esse fenômeno vivenciado pelo protagonista é caracterizado por Husserl como o retorno às “coisas mesmas”, onde o sentimento é entendido apenas a partir da experiência, sem teorias explicativas de fatos, suspende todos os conceitos para que o fenômeno se dê de forma singular para cada pessoa, sendo um ponto de partida para o conhecimento. A intencionalidade também se encontra presente, quando o personagem toma consciência de que não consegue ser adotado por nenhuma família, e relatando não ter futuro, pois já estava se encaminhando para a adolescência, fase esta difícil de conseguir pais adotivos, passando a vivenciar o fenômeno de desamparo. Ao pensar de forma diferente em relação a esta orfandade que marcou a sua história, cria um sentimento de querer reencontrar a sua mãe, tendo a ilusão de ter sido abandonado por falta de escolha, então começa uma nova invenção para lembrar o rosto da pessoa que te deu origem. Segundo a teoria tomada como base para análise do filme, esse recomeço tomado pelo Lewis, é