Relatório de perfil da turma
A literatura bizantina é a literatura grega da Idade Média e possui influência de quatro elementos culturais: grego, romano, cristão e oriental. Ela é frequentemente classificada em cinco grupos: historiadores e analistas, enciclopedistas (Patriarca Fócio, Miguel Pselo e Miguel Coniates são considerados os maiores enciclopedistas de Bizâncio) e ensaístas, e escritores de poesia secular (a única épica heroica genuína dos bizantinos é Digenis Acritas). Os dois grupos restantes incluem novas espécies literárias: literatura eclesiástica e teológica e poesia popular. Dos cerca de três mil volumes da literatura bizantina que sobrevive apenas trezentos e trinta consistem de poesia secular, história, ciência e pseudociência. Na literatura religiosa bizantina (sermões, livros litúrgicos e poesia, teologia, tratados devocionais etc.), Romano, o Melodista foi seu representante mais proeminente.
Os bizantinos tiveram interesse na literatura clássica, especialmente para a poesia lírica e/ou satírica. Ela teve uma grande influência na literatura bizantina até o século VI, no entanto a partir deste momento, quando o império havia entrado em um período de declínio decorrente de crises econômicas e dos ataques constantes de árabes e depois de búlgaros, a língua clássica declinou. Durante os séculos IX e século X, durante o chamado Renascimento bizantino da dinastia macedônica, ocorreu a recriação da cultura helênico-cristã da antiguidade clássica, na medida em que a língua popular deixou de ser utilizada e a hagiografia (biografia de santos) foi escrita em língua e estilo clássico. Durante o Renascimento do século XII novos gêneros literários foram desenvolvidos com ênfase no romance de ficção e a sátira. No entanto, durante o período entre a Quarta Cruzada (1204) e a Queda de Constantinopla (1453) houve um novo ressurgimento da literatura clássica.
A poesia não litúrgica bizantina foi escrita em métrica e estilo clássicos. Do período entre o século VII e o