Relatório de Física Iv
Estudar experimentalmente as propriedades da difração, verificando os valores de mínimos e máximos por fendas simples e duplas, a abertura sendo composta por ranhuras (rede de difração) ou apenas uma ou duas fendas.
2. Fundamentação Teórica:
2. 1. Difração
Quando a luz monocromática de uma fonte distante passa por uma fenda estreita e é interceptada por uma tela de observação aparece uma figura de difração como mostrada na Fig. 1. A figura é formada por um máximo central largo e intenso (muito claro) e uma série de máximos mais estreitos e menos intensos (máximos secundários ou laterais) dos dois lados do máximo central, os máximos são separados por mínimos.
Fig. 1
A ótica geométrica não pode explicar a Fig.1, pois se a luz viajasse em linha reta, na forma de raios, a fenda permitiria que alguns raios passassem e produzissem na tela uma imagem clara da fenda. Nesse caso a figura formada na tela trata-se do fenômeno de difração o qual prova que a luz é uma onda.
A difração não se limita apenas às situações em que a luz passa por um orifício, mas também ocorre quando a luz encontra um obstáculo produzindo franjas escuras e claras.
O efeito de difração é observado para todos os tipos de ondas. Esse fenômeno pode ser observado nas ondas sonoras: o som contorna obstáculos de tamanhos razoáveis, tais como as mobílias de uma sala que preenche todo o ambiente de maneira aproximadamente uniforme. 2.1.2. Difração por Uma Fenda: Posições dos Mínimos
Quando a luz monocromática de comprimento λ é difratada por um anteparo B com uma fenda estreita e comprida de largura a (Fig. 2) ela chega à tela de observação C, ondas de diferentes pontos da fenda sofrem interferência produzindo franjas claras (máximos) e escuras (mínimos). Entretanto, no caso da difração os cálculos matemáticos são mais complexos do que apenas no processo de interferência. FIG. 2
A franja clara central é a mais forte e larga, isso