Relatório de fluência
Laboratório de Resistência dos Materiais
EME 505 – Resistência dos Materiais II
Fluência
Curso: Engenharia Mecânica
Professor (a): Miriam
Aluno: Pedro Neiva Vieira da Silva 21276
Itajubá - MG
Junho de 2013
O fenômeno denominado fluência se refere à variação da deformação com o tempo para uma tensão constante aplicada. Este fenômeno indesejável é um fator de redução da vida útil do material, pois através das deformações excessivas a utilização do material pode ser prejudicada ou seu uso inviabilizado.
Segundo Evans e Wilshire (1985) a relevância técnica da fluência e ruptura por fluência destacou-se com o crescimento nas temperaturas de operação empregada em plantas de geração elétrica, instalações químicas e engenharia aérea.
O fenômeno de fluência é observado em metais, cristais iônicos e covalentes e materiais semicristalinos e amorfos como vidros e polímeros.
Existem fatores que afetam as características de fluência dos materiais, como por exemplo, a temperatura de fusão, o módulo de elasticidade, tamanho de grão, a temperatura ambiente e tensão. Evidentemente, quanto maior a tensão maior a deformação para um certo tempo. Também pode ser afirmado que a deformação por fluência não é linearmente dependente da tensão. Esta é uma característica dos materiais policristalinos (metais, rochas, gelo etc.), enquanto materiais amorfos (polímeros, vidros, etc.) preservam a linearidade entre tensão e deformação para um dado tempo. O efeito da fluência aumenta de acordo com a temperatura – e este aumento é bastante acentuado – consequência de uma variação exponencial da viscosidade do material com a temperatura.
No experimento de fluência, os corpos de prova são mantidos dentro de um forno enquanto uma carga é aplicada sobre o mesmo.
Aparelho de fluência
Existem dois tipos de ensaios de fluência:
Ensaio de fluência propriamente dito e
Ensaio de ruptura por fluência.
O ensaio de fluência