Relatório de estágio
Disciplina: A psicanálise, Educação e Cultura
São Paulo, Julho de 2014
Introdução “O papel desempenhado pela educação em todas as utopias políticas, [...], mostra bem como pode parecer natural querer começar um mundo novo com aqueles que são novos por nascimento e por natureza” (ARENDT, 1957).
É um tanto quanto incoerente abandonar, ignorar e criticar com todas as forças o “velho” porque sem sua existência as evoluções da humanidade não aconteceriam, mas é importante ao mesmo tempo ter consciência se o velho é ou não é correto (mas qual é o parâmetro para julgar o certo ou errado? É certo falar que alguém está errado sem um referencial?).
O pensamento também é válido para o outro lado da moeda, quando os defensores da tradição, do dito velho que dá certo, não querem mudar de forma alguma o modo de pensar, de lidar, de fazer pelo fato de ter dado certo por muito tempo, mas atualmente não trás mais resultado, um bom exemplo disso são as aulas expositivas nas escolas que não seguiram as tendências da tecnologia, o novo, e estão ultrapassadas, perdendo a disputa da atenção dos alunos para os aplicativos, tablets, smartphones, outros aparelhos tecnológicos, a conversa com os colegas e até mesmo a janela que da pra rua são muitos mais chamativos e interessantes. Um bom exemplo do novo presenciei na EMEF Júlio de Mesquita. Assisti aulas de Educação Física (meu curso de origem), com o professor Pedro, formado em Licenciatura e Bacharel em Educação Física na EEFE-USP e já há quatro anos professor da prefeitura de São Paulo. Ele ministra aula para o Ensino Fundamental II. As turmas que acompanhei eram de 8° e 9° anos bem unidos e que procuram sanar dúvidas em todas as aulas, até porque eles ajudaram a escolher os temas tratados no semestre, acompanhei algumas aulas sobre parkour, jogos alternativos que acontecem em parques públicos da cidade e slack line.
ENTREVISTA
Sabrina, aluna do 9° ano do Ensino