Relatório de Escultura sobre Canino superior direito
O Canino Superior Direito localiza-se após o incisivo lateral. É o mais longo e mais resistente dos dentes, medindo aproximadamente 26,5 mm, com a coroa de tamanho proporcional ao do incisivo central superior, porém com uma raiz mais longa. Sua erupção se inicia por volta dos 11 anos de idade, e estabelece oclusão com a metade distal do canino inferior direito e a metade mesial do primeiro pré-molar direito. Sua principal função é a de dilacerar os alimentos mais fibrosos e resistentes. Também pode ser utilizado como arma de ataque ou defesa, e na apreensão e corte dos alimentos. Os caninos apresentam uma coroa que funciona como uma ponta dilacerante, por isso se torna útil para dilacerar alimentos. Sua coroa possui forma de pentágono devido a presença de uma cúspide na borda incisal. Formada por grande quantidade de dentina, conferindo a esse dente força e resistência. Apresentando as faces vestibular, proximais, e lingual. Sua face vestibular é delimitada pelas bordas proximais, cervical, oclusal ou incisal, e é convexa em todos os sentidos, ocorrendo a maior convexidade no terço cervical e diminuindo no sentido oclusal. Os terços médio e oclusal apresentam dois sulcos longitudinais que delimitam três lóbulos vestibulares de desenvolvimento, sendo o lóbulo central mais proeminente. O lado cervical é arredondado, com convexidade voltada para a raiz. As bordas proximais, mesial e distal, convergem para a raiz, sendo o lado mesial mais retilíneo e menos inclinado que o distal. A borda incisal é angulada, formando uma cúspide, e logo após sua erupção pode apresentar saliências em sua borda, os mamelões, que serão desgastados com a mastigação, podendo acontecer esse desgaste na ponta da cúspide tornando-a plana. Essa borda possui duas vertentes que definem a ponta da cúspide, que são assimétricas, sendo a vertente mesial mais retilínea e mais horizontal, e a distal mais comprida e arredondada. A união dessas vertentes com as