Relatório de Campo

Projeto Conceitual de Engenharia do Polo Navipeças do Rio de Janeiro

Relatório de Campo

Monitoramento do sedimento superficial

Setembro de 2012

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO
O presente relatório tem o intuito de apresentar os procedimentos metodológicos utilizados nas coletas de sedimento superficial realizadas no Rio Estrela e Baia de Guanabara, situados no município de Duque de Caxias – Rio de Janeiro, referentes ao Projeto do Polo Navipeças do Rio de Janeiro – Park Estrela – POLINAVI.

1 INTRODUÇÃO
A área de estudo do monitoramento é abrangida pelas bacias hidrográficas dos Rios Estrela/Inhomirim e baia de Guanabara.
A bacia dos rios Estrela/Inhomirim abrange uma área aproximada de 667,50 km² e limita-se com as seguintes bacias: Paraíba do Sul, ao norte, Iguaçu/Sarapuí, a oeste e Suruí, a leste. Ao sul o limite se faz com a Baía de Guanabara (IBG, 2002).
A bacia descrita no processo de estudo está localizada em região de baixada, tendo a vegetação devastada com áreas remanescente de Mata Atlântica, com manguezais e áreas inundadas. O rio Inhomirim, após receber o seu afluente Saracuruna, passa a denominar-se rio Estrela até sua desembocadura na Baía de Guanabara.
O elevado grau de urbanização ocorre, principalmente, nas áreas da parte média da bacia, mas também nas áreas mais baixas, onde os aterros estão cedendo lugar a uma crescente ocupação humana. Estima-se que cerca de 600 mil pessoas vivam na área da bacia Estrela/Inhomirim, principalmente nos núcleos urbanos de Inhomirim, Fragoso, Piabetá, Imbariê, Campos Elíseos e Saracuruna. Além do crescimento urbano desordenado, empresas instaladas nesta região são responsáveis por atividades potencialmente poluidoras na área da bacia do Inhomirim. A Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente (FEEMA) relacionou, em uma lista, 155 indústrias prioritárias para controle em toda a Baía de Guanabara. O município de Magé faz a disposição de resíduos sólidos urbanos no vazadouro