Relatório de Bancada - Imunologia e Hormônios
ASO (Antiestreptolisina O)
A Estreptolisina O é uma exoenzima imunogênica tóxica produzida por estreptococos ß-hemolíticos do grupo A. A determinação da resposta dos anticorpos frente à presença de Estreptolisina O é um procedimento rotineiro para o diagnóstico e tratamento da febre reumática, glomerulonefrite aguda, escarlatina, amigdalite, erisipela, sépsis puerperal e outras infecções estreptocócicas do grupo A. O exame consiste basicamente em partículas de látex que são revestidas com Estreptolisina O, estáveis e puras que desenvolvem uma aglutinação visível quando são misturadas com um soro contendo níveis elevados de anticorpos Antiestreptolisina.
Proteína C–reativa (PCR)
A PCR é uma proteína plasmática, filogeneticamente muito conservada, que participa da resposta sistêmica à inflamação. Durante estados inflamatórios a sua concentração plasmática aumenta, característica muito utilizada para fins clínicos. A PCR é uma molécula de reconhecimento de padrões, ligada a configurações moleculares específicos que são expostos tipicamente durante a morte celular ou encontrado nas superfícies dos agentes patogénicos. O rápido aumento da síntese, dentro de horas após a lesão do tecido ou infecção, sugere que contribui para a defesa do hospedeiro e que é parte da resposta imune inata.
Fator Reumatoide (FR)
O FR refere-se a um grupo de macroglobulinas (antiglobulinas) que reagem com o fragmento Fc da IgG. Esta substância está presente em 50 a 90% dos casos de patologias reumáticas, e durante a fase ativa da doença, são encontradas concentrações mais elevadas, que começam a decair à medida que o paciente evolui para uma remissão clínica, mantendo-se presente em níveis baixos e estáveis e tornando a se elevar nos períodos de reativação da doença. Entretanto o FR ocorre comumente em níveis baixos, em indivíduos normais, e pode estar significativamente aumentado na velhice, doenças do tecido conjuntivo, hepatopatias