Relatório BRASIL NA NOVA DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – DESAFIOS DA CONCORRÊNCIA CHINESA EM TERCEIROS MERCADOS e AS RELAÇÕES BRASIL – AMÉRICA CENTRAL
1701 palavras
7 páginas
ASSOCIAÇÃO CARUARUENSE DE ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO (ASCES)Dorgival Marques da Cunha
Relações Internacionais
História Moderna das Relações Internacionais
Mikelli Ribeiro
1º Período
Diurno
BRASIL NA NOVA DIVISÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO – DESAFIOS DA CONCORRÊNCIA CHINESA EM TERCEIROS MERCADOS
A palestra foi conduzida por Joyce Helena, doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco. Ela inicia sua tese falando sobre o reordenamento da Divisão Internacional do Trabalho, onde a financeirização das economias centrais, a nova fronteira (divisão) industrial e a geração de desequilíbrios comerciais possibilitaram a evolução da produção industrial. Logo após apresentar a organização da nova “DIT”, ela pergunta qual seria posição do Brasil nesse novo cenário. Um dos fatores que afetou o Brasil em relação à ascensão chinesa foi o boom dos commodities que gerou uma transformação na composição da pauta de exportação brasileira, desenvolvendo um problema estrutural. Os investimentos também são um fator, onde houve uma expectativa muito grande em relação ao Brasil, e o país acabou recebendo investimentos de forma maciça nos últimos anos, principalmente no governo Lula, e a entrada de dólares desencadeou no processo de valorização do real, atraindo assim uma enxurrada de produtos chineses para o Brasil. A proposta de Joyce traz o Brasil como o “avesso” da China, onde ela separa alguns pontos que mostram as divergências entre os dois países: no processo de integração na economia mundial, o Brasil se consolidou ainda mais no mercado de minérios de ferro, de soja, de açúcar, ou seja, produtos primários, enquanto a China focou mais no mercado de produtos manufaturados, tornando-se a nova fábrica do mundo. Enquanto o Brasil é um grande exportador de commodities, a China é uma grande importadora, fato que em 2009 fez com que a China se tornasse o principal parceiro comercial do Brasil, ultrapassando os Estados Unidos. A taxa de juros