Relatorios de conclusao de curso
Onde é guardado o lixo nuclear das usinas brasileiras? por TARSO ARAÚJO
Dentro da própria usina ou em depósitos na vizinhança, dependendo do nível de radioatividade. Todo rejeito radioativo é classificado de acordo com a atividade e a duração de seus isótopos radioativos. Depois de um tempo de uso – geralmente um ano – o combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse rejeito de alta atividade (RAA) é o mais perigoso, mas pode ser reciclado. Já os outros tipos de lixo são os rejeitos de média e baixa intensidade, que são produzidos pelo contato direto ou indireto de equipamentos, ferramentas e roupas de proteção com o combustível da usina. Atualmente, eles são guardados em depósitos temporários na própria usina ou no Centro de Gerenciamento de Rejeitos, em Angra dos Reis (RJ). Mas uma das exigências feitas para a construção de Angra 3 foi exatamente a criação de um depósito geológico, para o armazenamento do lixo radioativo até cem anos. Esse depósito guardará não só o lixo das usinas mas também rejeitos nucleares de hospitais e indústrias do país. (~:
COLETA SELETIVA
O destino dos rejeitos varia de acordo com a intensidade e a duração da radioatividade
1) No reator das usinas nucleares, existem cilindros cheios de pastilhas de urânio enriquecido, que funcionam como combustível para gerar energia. A cada ano, um terço desse combustível “vence” e precisa ser trocado. Esse material é o rejeito de alta atividade (RAA), que tem alto potencial de contaminação
2) O RAA não presta como combustível, mas ainda emitirá radiação e calor por séculos. Por isso, é guardado dentro da própria usina, em uma piscina especial, feita para resfriá-lo e conter a radiação perigosa. Quando as usinas de Angra forem desativadas, esse material irá para um depósito geológico
3) Equipamentos da usina que têm contato direto com o RAA são contaminados e se tornam