Relatorio
Item I
Após ler o texto recomendado pelo 3o Seminário de Práticas Educativas e participar da oficina referente ao mesmo, pude refletir sobre a experiência que eu possuía até então acerca da disciplina de Matemática. Em minha caminhada como aluna nos Ensinos Fundamental e Médio tive contato com uma forma mais tradicional de ensino, muito centrada na figura do professor e pouco voltada para a participação dos alunos. Aulas metódicas, sem dinâmica, com fórmulas a serem decoradas e quase nenhuma referência a sua aplicação no dia a dia. A partir do encontro realizado por este seminário passei a ter um novo olhar sobre a disciplina. Percebi o quanto a comunicação faz diferença na matemática e como é importante que o professor converse com os alunos, explicando, ouvindo, trocando ideias, dando exemplos práticos, despertando e motivando o interesse ao longo das aulas. A troca de informações e, também, de experiências faz com que o aluno participe plenamente da aula, interagindo com os demais de forma espontânea, fazendo surgir discussões, significados e novas descobertas, favorecendo a construção do conhecimento através de jogos, atividades em grupo e os mais diversos recursos que possam ser usados em grupo. É muito importante essa liberdade dada pelo professor que tem o olhar mais atento a preparar aulas que despertem o interesse dos alunos, que permite a interação entre eles e favoreça o aprendizado de forma dinâmica, abandonando a monotonia. Tal liberdade e espontaneidade entre os alunos permite mais facilmente que os mesmos assimilem seus conhecimentos prévios às novas ideias, construindo novos significados matemáticos que funcionem como pontes entre os diversos saberes, novos conceitos, resultados desejados, evoluindo constantemente, num caminho que tem início ao diminuirmos o controle do professor sobre a dinâmica da aula e deixando os alunos mais curiosos e a vontade em sala. Tais atitudes, inclusive, deixarão