Relatorio
Deberton Moura de Oliveira*, Eduardo Henrique de Azevedo, Fausto Márcio Ferreira Costa, Helen Marques Martins, Ludimilla Thaís Alves.
*debertonmoura@yahoo.com.br
Resumo
O presente trabalho teve como objetivo determinar e comparar a conversão teórica e experimental de uma reação de pseudoprimeira ordem em um reator contínuo de tanque agitado (CSTR) e em um reator tubular de escoamento empistonado (PFR). A fim de determinar qual reator apresenta maior conversão, realizou-se a reação entre uma solução de cristal violeta e uma solução de hidróxido de sódio em um reator CSTR e PFR com o mesmo volume.
Palavras-chave: CSTR, PFR, cristal violeta, reatores, conversão.
Introdução
O estudo da engenharia das reações químicas combina o estudo de cinética química com os reatores nos quais as mesmas ocorrem. Cinética química e projeto de reatores estão no coração da produção de quase todos os produtos químicos, assim como no tratamento de efluentes e áreas afins (1).
As reações químicas podem ocorrer em diversos tipos de reatores, dentre os mais conhecidos tem-se os reatores em batelada, semi-batelada e contínuos. O engenheiro químico deve determinar qual tipo de reator gerará maior lucro em uma determinada aplicação industrial, por isso deve-se conhecer a fundo as características peculiares de cada um a fim de se fazer a melhor escolha (1).
Entre os reatores mais utilizados na indústria, podem-se destacar os reatores tubulares e os reatores de mistura, devido ao fato de operarem, normalmente, em regime estacionário. Os reatores tubulares são compostos por tubos cilíndricos e a principal forma é o de escoamento empistonado (PFR), a qual é vastamente utilizada em reações na fase gasosa. Nesse tipo de reator, a concentração varia com a posição. Já os reatores de mistura, comumente chamados de CSTR (reator contínuo de tanque agitado), possibilitam que o meio reacional