relatorio
Arquiteto canadense defende edifícios sustentáveis como negócio vantajoso para empreendedor e morador Já consagrado nos Estados Unidos e na Europa como um conceito de construção comprovadamente vantajoso para empreendedores e moradores, os prédios verdes ou 'green building', como são conhecidos internacionalmente, começam a despertar a atenção de empresários da construção civil no Brasil. A nova tendência foi o tema do workshop "Processos Integrados de Design", realizado nesta terça-feira (24), em Curitiba, pelo Instituto de Promoção do Desenvolvimento (IPD), em parceria com o Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), através da Unindus, e pela Sustentax, empresa certificadora de imóveis verdes. O workshop teve a presença do arquiteto canadense especialista no tema, Huston Eubank. O arquiteto expôs a metodologia Processo Integrado de Design (IDP), que se baseia na concepção do edifício como um todo, visualizando o empreendendimento como um sistema interdependente, onde há uma integração entre local, estrutura, sistemas de utilização, facilitando a concepção de práticas de construção sustentável. O prédio verde também preconiza a otimização do uso da água e energia de fontes renováveis.
"Os prédios verdes têm alta performance e oferecem inúmeras vantagens tanto para os empreendedores como para os consumidores", defende Eubank. Segundo ele, são construções confortáveis, com melhor iluminação, mais qualidade de ar e, portanto, mais saudáveis. "Sob o ponto de vista do negócio, oferecem melhores resultados econômicos", afirma. O arquiteto esclarece que, embora num primeiro momento, pareçam mais caros, os resultados econômicos dos prédios verdes são mais vantajosos para todos, porque os imóveis são vendidos por melhores preços e mais rapidamente. São também melhor alugados e dispensam grandes gastos com marketing.
Segundo o especialista, prédio verde no